A Lua na mitologia



"As Deusas lunares reinam na magia e encanto do poder da noite e das sombras com a luz e força do feminino e a arte abençoada da função mãe. Elas são as mestras e guias da gestação, do cuidado e da manutenção da vida atendendo a necessidades materiais e afetivas. 



Os símbolos religiosos das deusas lunares nas religiões da antiguidade eram a arvore, um pilar, ou uma rocha.

Na Babilônia, a Lua tinha dois facetas uma associada a um deus masculino, Sin, o senhor do conhecimento. Ele presidia sobre o calendário e as adivinhações astrológicas. Na outra ela era a deusa do belo, do amor, da agricultura, chamada por Ishtar, associada também a Vênus.


Astarte (grego Αστάρτη) (hebraico עשתרת) - personagem do panteão fenício e na tradição bíblico-hebraica conhecida como deusa dos Sidônios (I Reis 11:2). Era a mais importante deusa dos fenícios. Filha de Baal e irmã de Camos, deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, Tiro e Biblos. Aserá e Astarte, eram cultuadas em «lugares altos», junto do céu, onde mais facilmente se podia sentir a influencia da energia lunar. 


Esta divindade bíblica é uma herança mitológica da história dos povos da suméria (bíblica sinear) e dos acádios (Gênesis 10:10), onde Asterate era chamada de Ishtar ou Inanna. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera.

Para os egípcios era associada a deusa Ísis ou, como outros defendem, Hator. 



Segundo a mitologia suméria e acádia Ishtar (Asterate) era irmã de Shamash, ao qual a bíblia se refere como Camoesh, Camos ou Quemós. Em mais que um versículo na Bíblia estes dois nomes aparecem juntos. 

O nome Asterate também aparece associado a Baal. Baal para os sumérios seria o deus Nana, ou Sin para os Acádios, que também era pai de Ishtar/Inanna. Em Biblos Astarte era conhecida como Baalate (forma feminina para Baal).


A Lua era cantada e louvada na civilização mesopotâmica, conforme ilustra este canto de Ur da Mesopotâmia do Terceiro Milênio a.C.


grande senhor

brilho de luz dos claros céus,
que traz à cabeça o diadema dos príncipes
Deus justo que traz o dia e a noite, que estabelece os meses, fazendo completar os anos

Isis era uma deusa lunar, mãe dos universos, reguladora dos partos e da gravidez.


Os hebraicos viram a força e energia lunar na forma de Lilith, a lua negra, o temível demônio feminino, divindade noturna que seduzia os homens durante o sono e cavalgando neles, (por “incubação”), os possuía sexualmente para lhe sugar as energias vitais.




Os Romanos viram a lua na forma de Hecate, terrível Deusa infernal á qual a bruxaria era dedicada e em honra de quem nas encruzilhadas se erguiam estatuas de uma mulher com 3 corpos e onde se praticavam cerimonias magicas sob a observação silenciosa da padroeira das bruxas.



Na Grécia, a lua assume a forma religiosa de Selene, linda e irresistível deusa do Olimpo com os seus míticos amores. 

A lua da origem a criação da semana, do mês e dos primeiros calendários

Os antigos observando a regularidade das fases lunares (cheia, quarto crescente e minguante) a cada 7 dias, criaram a semana, o mês (ciclo lunar completo) e os primeiros calendários lunares.


Ainda regem calendários lunares em Israel, países árabes e China.

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